segunda-feira, 24 de julho de 2023

Envenenar o Povo

Prezados e Dignissimos Leitores


Dia 30 de Junho assisti e participei na sessão da Assembleia Municipal de Villa Viçosa, que decorreu na Aldeia de Pardaes. A minha intervenção esteve virada para a questão psychiatrica, nomeadamente os crimes e a deshonestidade flagrante deste systema. Estavam presentes o Presidente da Camara de Villa Viçosa, os deputados municipaes, e os presidentes das freguezias do concelho.


Referi que fui victima de dezenas de crimes nos ultimos annos. Fui internado oito ou nove vezes. Fui internado e drogado nos manicomios de Evora e de Portimão, fui obrigado a levar mais de cinquenta injecções venenosas no trazeiro, sob pena de ser levado para o manicomio compulsivamente. Fui obrigado a tomar “medicamentos” cinco vezes por dia, no manicomio, e quando me recusei a isto fui immobilizado pelos enfermeiros e soffri injecções dolorosas. Qualifiquei os psychiatras de aldrabões e criminosos consumados, que mentem descaradamente nos seus “diagnosticos” e nas recomendações que fazem aos tribunaes. Apesar de não o ter referido, penso que os juizes são muito maioritariamente os cumplices e as prostitutas deste systema, e não o contrapeso que deviam ser à luz da Lei e da Constituição.


Fallei dos casos que me dizem respeito, e tambem de alguns casos que decorrem em Bencatel, com gente um pouco simples de espirito. Disse nomeadamente que fui internado por fazer manifestações pelas victimas do terrorismo, por fazer greves de fome, e por ter conflictos politicos ou pessoaes com a vizinhança e com a minha familia. Tambem expliquei que os medicamentos que me forçaram em cyma me castraram, a mim e a outros no paiz. Tudo abusos de poder por parte das auctoridades.


Se a memoria não me falha, expliquei que o Codigo Penal pune com pena de prisão até dez annos o facto de deter alguem sob o falso pretexto de que soffre de anomalia psychica.


E, apesar de não o ter dicto, podia ter denunciado que outras pessoas da minha familia foram ou são perseguidas pela Psychiatria.


Finalmente, incentivei os deputados municipaes presentes a fazerem uma visita ao manicomio de Evora, para avaliarem com os seus proprios olhos se as pessoas que lá estão são mentalmente incapazes, e para contrastarem as suas observações com os relatorios medicos offerecidos pelos gerentes do hospital aos tribunaes. Tambem incentivei o Presidente da Juncta de Freguezia de Bencatel a inserir uma moção na Assembleia, a condenar as peores violencias do systema psychiatrico (injecções forçadas, electrochoques, lobotomias, tractamentos ambulatorios compulsivos annos a fio), para que toda a Assembleia votasse, e se visse a opinião dos varios partidos.


Infelizmente, nem o Presidente da Camara nem o Presidente da Juncta se pronunciaram sobre o thema que lancei, e sobre as accusações graves que fiz, apesar de terem fallado muito de outras questões, nesse dia. A minha intervenção ficou por aqui.


Na segunda-feira seguinte, fiz um gesto brusco, um “coup de sang”. Saqueei a Juncta de Freguezia de Bencatel, de manhan, à vista de todos. Fiz isso, primeiro, por indignação pelos chefes politicos locaes se manterem silenciosamente cumplices face ao que eu denunciei. Mas tambem, para lançar a Cruzada, face aos motins negro-islamicos que assolaram a França naquelles dias. Considero que nem Portugal, nem a Europa, podem ficar indiferentes face à situação interna de divisão da França, entre “christandade” e “caliphado”. Face às minhas illegalidades violentas, as auctoridades policiaes e judiciaes usaram da mesma tecnica do costume: mandaram-me para o manicomio, desta vez em Faro! Que eu veja, não me processam. O que é que elles andam a esconder, para não me deixarem ter a plataforma dum tribunal?


Mais nada tenho a dizer, senão que penso voltar a intervir publicamente no futuro se necessario.

O POVO É SERENO, É APENAS FUMAÇA



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