quinta-feira, 9 de maio de 2024

O Primeiro Millénio

Está gentilmente a assistir-se ao ressurgimento de debattes religiosos do primeiro millénio. Por exemplo a rivalidade, alguns dirão hostilidade, entre paganismo e christianismo. Será que o Christianismo é uma convicção extranha, que enfraquece a sociedade suicidáriamente? Será que os pagãos, pelas suas depravações, mereciam desapparecer?


Também, com a próxima celebração do Concílio de Niceia, vae-se ver o que une a Egreja primordial, e os seus successores catholicos e orthodoxos que estão actualmente em guerra. Ao fallar do Concílio, reflectir-se-á sobre o Arianismo que nega a divindade de Christo, e portanto é próximo nisso do Islão.


Uma questão que surge é a do estatuto e da relação das confissões entre si. Deve-se pensar, com o calvinista Gary North, que a religião é soberana e a ella tudo se submette, sendo que só há guerra e trégua entre religiões? Ou deve-se pensar, com o Sancto Thomas Moro, da “Utopia”, que pode e deve existir cohabitação entre convicções pacíficas (mas só com estas)?

Mas Onde Está Dom Sebastião, KARAMBA?!

Dom Sebastião desappareceu depois da Batalha de Alcácer-Quibir. Onde estará o seu corpo?


É preciso investigar Portugal: será que está enterrado no Mosteiro dos Jerónimos, como dizem alguns?


É preciso investigar os archivos secretos de Marrocos, foi afinal lá que ocorreu a batalha (e, de forma pouco conhecida, um dos trez reis que morreram na batalha, marroquino, estava do lado dos portuguezes).


É preciso investigar os archivos da Argélia. Se bem se percebe, um rei da “ante-Argélia”, que ainda não se chamava assim, luctou contra Portugal. O Dom Sebastião pode ter sido capturado e preso por elles, nem que seja a tentar fugir pela Argélia ou para Hespanha.


É preciso estudar os archivos de Hespanha. Elles tinham muito a ganhar do desapparecimento do rei Sebastião: herdavam, como herdaram, Portugal. Alem disso, governaram o Rif, no período tardio da colonização que durou até ao Franco. Podem saber alguma coisa.


É preciso investigar França: governaram Marrocos ao mesmo tempo que Hespanha, e podem saber alguma coisa.


E se calhar, é preciso investigar os segredos dos turcos ottomanos. Não estaria a proto-Argélia sob dominação dos ottomanos na altura?


De resto, sobre o Dom Sebastião, não é preciso considerá-lo necessariamente como um louco, um cruzado mau. Seria um pouco Cruzado num sentido que não faz muito sentido hoje, mas tambem seria um amigo dos árabes (ou dos berberes). Não nos esqueçamos que elle tomou partido por um mouro num contenda local, maghrebina.


Não será isso um episódio primordial da rivalidade entre Marrocos e a Argélia? Entre um paíz mais paternal e colorido, e outro mais austero? Entre um Islão mais tolerante e espiritual e outro mais aggressivo e ritualista?


Será que se estava a assistir na altura ao avanço dos Ottomanos sobre Marrocos, que teria creado uma força gigante que poria em perigo a Península Ibérica, se tivesse vencido? Os historiadores saberão dizer.


Se tudo isso é verdade, Dom Sebastião faz figura de homem bom e previdente. Aquelle que tanto esperamos.


VOLTA DOM SEBASTIÃO!

Terra Sancta

“A terra não vos foi dada porque soes bons, mas porque elles são maus.”

Os Beafadas



Na Guiné-Lusa, os beafadas estão instalados mais ou menos, salvo erro, no caminho que vae de Buba até Bolama. Uma faixa de terra a sul do Rio Geba, e portanto da capital Bissau.


É uma ethnia muçulmana. Segundo uma Visão História de alguns annos atraz, só foram islamizados tardiamente, no século XIX, por um djihade dos seus vizinhos (fulas, provavelmente).


Neste momento, os beafadas estarão um pouco divididos entre a sua lealdade à Guiné e às suas diversas ethnias, e um impulso corrente para os assassinatos djihadistas vindos dos peores aspectos do Islão. E portanto, conclui-se que com a sua posição geographica “estratégica” de accesso a Bissau, são muito relevantes para o futuro da paz no paiz.


Os beafadas terão certamente brio em defender a sua cultura e tradições, e o Islão é isso mesmo. Mas devem perceber que antes do século XIX eram provavelmente animistas e que portanto, o Islão, bem vistas as coisas, é uma tradição recente, artificial, e imposta violentamente a um povo vencido. Não deveriam ter um medo excessivo de pensar criticamente sobre o Islão, sobre as suas violências inacceitáveis que vão contra a Regra de Ouro. Que pensem, será que a apostasia e um certo grau de blasphémia relativamente ao Islão são ilegitimos e gravemente chocantes, ou será que pelo contrário são os – certos – preceitos do Islão que são graves e indefensáveis?


Que saibam tambem que os Evangelhos, o que quer que um pagão possa dizer do christianismo, só defendem grandes valores de amor, de paz e de reconciliação. Não é inevitável passar do Islão para Christo, mas faz sentido a partir do momento em que se repudia os crimes do primeiro.

Banda Sonora

Os imbecis africanos que cortam o clitóris às suas mulheres são umas bestas quadradas. Alguem lhes devia explicar que a “banda sonora” é sempre mais agradável quando ellas estão inteiras.


E não será o problema, com as mulheres, sempre e somente um problema de banda sonora?... Elles nous cassent les oreilles!


É certo que o sexo tem muita força sobre o comportamento da mulher, e que a pode levar à traição. Mas umas bofetadas e o peso da lei são suficientes para resolver estas questões.

África e a Fé

No contacto com África, o branco fica mais “lento”, menos ambicioso e agitado. Fica menos indigno racialmente: retoma consciencia da sua especificidade, da necessidade de defendê-la, e de dar a prioridade aos seus sobre o extranho. Amadurece, fica mais realista, e despolui-se a cabeça das imbecilidades ideológicas.


Finalmente, em Africa, com a vida, a morte e a pureza tão presentes, o branco pode perder o seu cynismo e reencontrar a FÉ.


Não será isso o mais importante ?!




Impérios: o Novo e o Velho

 



A relação não está equilibrada nem com a Europa nem com os Lusíadas. Na primeira, estamos em guerra com a Rússia, que ainda não convidamos a entrar no projecto. Nos segundos, permitimos migrações livres, levando rapidamente a ódios raciaes; além de cuspir sobre os brancos e pretos que luctaram na guerra do Ultramar, ao glorificar o 25 de Abril, a descolonização e o seu leque de traidores.