quinta-feira, 9 de maio de 2024

Os Beafadas



Na Guiné-Lusa, os beafadas estão instalados mais ou menos, salvo erro, no caminho que vae de Buba até Bolama. Uma faixa de terra a sul do Rio Geba, e portanto da capital Bissau.


É uma ethnia muçulmana. Segundo uma Visão História de alguns annos atraz, só foram islamizados tardiamente, no século XIX, por um djihade dos seus vizinhos (fulas, provavelmente).


Neste momento, os beafadas estarão um pouco divididos entre a sua lealdade à Guiné e às suas diversas ethnias, e um impulso corrente para os assassinatos djihadistas vindos dos peores aspectos do Islão. E portanto, conclui-se que com a sua posição geographica “estratégica” de accesso a Bissau, são muito relevantes para o futuro da paz no paiz.


Os beafadas terão certamente brio em defender a sua cultura e tradições, e o Islão é isso mesmo. Mas devem perceber que antes do século XIX eram provavelmente animistas e que portanto, o Islão, bem vistas as coisas, é uma tradição recente, artificial, e imposta violentamente a um povo vencido. Não deveriam ter um medo excessivo de pensar criticamente sobre o Islão, sobre as suas violências inacceitáveis que vão contra a Regra de Ouro. Que pensem, será que a apostasia e um certo grau de blasphémia relativamente ao Islão são ilegitimos e gravemente chocantes, ou será que pelo contrário são os – certos – preceitos do Islão que são graves e indefensáveis?


Que saibam tambem que os Evangelhos, o que quer que um pagão possa dizer do christianismo, só defendem grandes valores de amor, de paz e de reconciliação. Não é inevitável passar do Islão para Christo, mas faz sentido a partir do momento em que se repudia os crimes do primeiro.

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