Um grupo de portuguezes rebentou à paulada um prédio inteiro de Argelinos, no Porto. Parecia o tempo da Reconquista, quando se tomava de assalto, a subir, os castellos da Península.
Sabe-se agora que a situação na rua estava a degenerar por parte desta gente. Apesar do coro quaze unânime de condenação da Corte, uma parte substancial do povo não terá desgostado da iniciativa. Cada vez mais as pessoas sentem medo: vêem as máfias a prosperar com a cumplicidade da Polícia e da Justiça, infiltradas por sociedades secretas e ideologias anti-racistas simplórias.
No fundo, este episódio foi muito positivo. Não morreu ninguém, mas toda a gente vae ganhar respeito, porque se fôr preciso da próxima há mais. Desanuviou a atmosphera e obrigou a Corte a perceber o tal DEMO-KRATOS de que tanto fallam e que tão pouco representam. E não podia deixar de ser assim que isso passou-se na freguezia do BOM-FIM!
Quanto à Argélia, precisam duns missionários e duns diplomatas de valor. Há forças terriveis neste paiz que podem levar a uma revolução islâmica e “neo-anti-colonial” violenta, a uma guerra com Marrocos, à guerra civil e a um fluxo massivo de refugiados para a Península Ibérica.
Os argelinos precisam de perceber que Portugal, apesar de tudo, é muito unido. É ameno mas ferve em pouca água: a patuleia levanta-se dum momento para o outro. Finalmente, tem menos macacos na cabeça do que a França, e portanto não permite tudo.
Os portuguezes devem se calhar neste momento, cultivar a relação com Marrocos, que parece estar mais tranquillo e razoável do que a Argélia. E a nível interno, está na altura de fechar as fronteiras coléricamente, e de deportar pelo menos meio milhão de forasteiros. Se não houver violência do Estado, haverá violência popular.
Sem comentários:
Enviar um comentário