Está gentilmente a assistir-se ao ressurgimento de debattes religiosos do primeiro millénio. Por exemplo a rivalidade, alguns dirão hostilidade, entre paganismo e christianismo. Será que o Christianismo é uma convicção extranha, que enfraquece a sociedade suicidáriamente? Será que os pagãos, pelas suas depravações, mereciam desapparecer?
Também, com a próxima celebração do Concílio de Niceia, vae-se ver o que une a Egreja primordial, e os seus successores catholicos e orthodoxos que estão actualmente em guerra. Ao fallar do Concílio, reflectir-se-á sobre o Arianismo que nega a divindade de Christo, e portanto é próximo nisso do Islão.
Uma questão que surge é a do estatuto e da relação das confissões entre si. Deve-se pensar, com o calvinista Gary North, que a religião é soberana e a ella tudo se submette, sendo que só há guerra e trégua entre religiões? Ou deve-se pensar, com o Sancto Thomas Moro, da “Utopia”, que pode e deve existir cohabitação entre convicções pacíficas (mas só com estas)?
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