sexta-feira, 10 de maio de 2024

Uma Pestilência: o Ministério Publico



O Ministério Público de Villa Viçosa, recebendo ordens directas da Lucília Gágá, está a attaccar-me por ter partido a juncta de Freguezia de Bencatel, há tempos. Estou a ser investigado, um anno depois do facto, mesmo que me tenham libertado rapidamente quando isto succedeu.


A primeira coisa a dizer é a seguinte: tudo isto é muito tímido, e muito comprometido, tendo em conta que se está face a um crime político. Elles sabem perfeitamente porque é que me revoltei: porque me perseguiram durante dez annos com injecções e internamentos psychiatricos injustos, e porque na altura do arrufo, os africanos estavam a levar a França para a guerra civil com motins brutaes, que precisavam de ser combattidos por toda a Europa em conjunto, sendo que me insurgi contre a passividade do Estado portuguez. Portanto o Ministério Público é burro. Não percebe que está sujeito à opinião pública, e a o perseguir-me – como persegue o Mário Machado, o Pedro Arroja, o Florentino das sociedades secretas, e provavelmente outros que não conheço – está simplesmente a accelerar o momento em que o Regime cae. Eu vou obviamente empatar tudo no systema judicial, até às últimas instâncias, e a cada passo o caso tomará mais relevo na opinião pública.


Segundo, é preciso dizer-se: esta gente é profundamente tenebrosa, perigosa e mafiosa. Elles não me estão a attaccar como homem responsável. Não! Estão a fazer um double down: pedir-me que me submetta a dois – não bastava um! - testes psychiatricos, para me julgarem como inimputável (para darem a impressão que são protectores e que me consideram simplesmente como um coitadinho que não sabe o que faz). Não me submetti às convocatórias, incidentemente. O objectivo é pôr-me não numa prisão penal, mas num hospital-prisão, psychiátrico. Aliás a palavra já passou, e umas psychiatras de Évora já me ameaçaram com isso. Porque é que elles querem fazer isso? Simples, porque é peor para mim. É muito mais perigoso. Primeiro, é-se torturado regularmente com medicação compulsiva, annos a fio. E elles têem substâncias capazes de destruir a mente. Depois, no actual estado das coisas e da Lei, a situação dos inimputáveis é um limbo jurídico. A lei é vaga, o preso está sujeito a avaliações periódicas de psychiatras, e pode ficar preso eternamente, se se julgar, na opinião arbitrária dos aldrabões da medicina, que o “doente” não está pronto a sahir. Ou seja, isto tudo é uma offensa ao princípio segundo o qual a pena deve ser proporcional à offensa.


Tendo em conta que parti os vidros da juncta com um pilão de cozinha, imagine-se os cabeçalhos dos jornaes, se não tivessem medo de fallar de mim: "O Psycho-Turra do Pilão fez o grito do Tarzan nas alegações finaes".


Ou então... Partiste uma photocopiadora? Perpète!


Só tenho, para concluir, uma coisa a dizer: Lucília, és uma VACA!


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