sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Intervenção de 24 de Janeiro 2024

Neste dia, intervi na sessão da Camara Municipal de Lagos, face ao Presidente Hugo Pereira.


Primeiro perguntei o que vae ser feito no sitio do actual restaurante Barrigada, entre o rio e a Meia-Praia, já que toda a cidade anda a fallar com aprehensão que vae crescer ahi um hotel a tapar a vista aos lacobrigenses. Exprimi a minha opinião do quão escandaloso seria fazer-se uma coisa destas.


Segundo, queixei-me mais uma vez dos ciganos que andam a vender drogas, e aldrabices, juncto ao Dom Sebastião, alem de ameaçarem o povo constantemente com a sua presença mafiosa e aos magotes. Pedi para REBENTAREM com esta gente. Tambem me queixei que agora, no centro historico de Lagos, se ouve constantemente tiros e rebentamentos, de noite, e que isto causa muito alarme. Culpei a camara – governação e opposição – por esta situação, já que ainda não tiveram a coragem de batter com o punho na mesa e de fazer guerra à PSP e ao Tribunal, que são cumplices desta situação (preferem perseguir pessoas mansas com a pica psychiatrica).


Finalmente, lamentei que alguns annos atraz, na governação do Julio Barroso ou do Valentim Rosado, se tenha tapada os buracos da muralha, rebocando-a, na Rua dos Burros. De facto, havia andorinhões que nidificavam nestes logares, e elles desappareceram com esta intervenção. Pedi para se voltarem a fazer uns buracos na muralha, para elles regressarem.


Quanto à resposta do Presidente, referirei simplesmente a que se refere às posses da Docapesca e à barrigada. Elle diz que o porto dos pescadores vae ser reorganizado para acabar com a anarchia do “estacionamento” dos barcos, e se a memoria não me falha, que vae ser extendida dum lado a marina de Lagos. Depois, quanto ao edificio da Barrigada, diz elle que vae nascer ahi alguma coisa, não um hotel, mas que não se sabe ainda que altura terá: talvez um rez-de-chão e um primeiro andar. O que já é demais, digo eu!

De resto, um pequeno incidente divertido. O interveniente Antonio Sanctos referiu-se aos incidente com o "governador" Albuquerque, na Madeira e o Hugo Pereira realçou logo o seu caracter de presidente e de "primeiro-ministro". 

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