segunda-feira, 16 de outubro de 2023

O Quinto Imperio, os Lusiadas e a Terceira Via

No principio de Setembro 2023, participei na Sessão Publica da Camara Municipal de Lagos. Tive occasião de me exprimir sobre questões de politica extrangeira.


Primeiro. Os “Lusiadas”, ou seja, a Communidade dos Paizes de Lingua Portugueza, CPLP, tem que viver um “recalibramento”. Primeiro, tem que se parar com o acordo de livre-circulação. As pessoas não querem mais pretos, mais judeus, mais muçulmanos, e nem sequer mais turistas. Querem paz e segurança, e estar entre ellas, sem ser submergidas por uma immigração de substituição. Pode haver amizade à distancia, desenvolvimento separado, mas não mixturas conflictuosas. Os povos precisam do seu espaço vital.

Tambem, o discurso das antigas colonias tem que mudar. Tem que se parar de glorificar os criminosos da descolonização, dos annos sessenta (Amilcar Cabral, Agostinho Neto, etc...). A seguir à Conferencia de Berlim, foram os europeus que erraram, ao conquistarem o interior de Africa, mas depois de mais de uma geração de governação, os governos tinham-se tornado legitimos e pacificos. Ou seja, é preciso reescrever os manuaes de Historia, e dar a possibilidade às cidades de recuperarem os nomes que tinham antes da independencia, especialmente as que foram creadas pelos europeus. Tambem, seria preciso fazer umas revisões nas bandeiras sanguinarias e revolucionarias dos Lusiadas, que offendem parte das populações que sob ellas vivem.


Segundo o “Quinto Imperio”, a União Europeia. Devia-se tentar “embellezar” e “fortificar” esta instituição puxando a nós os “excentricos”: o nosso Alliado Britannico, e a Russia. Quanto a esta ultima, é preciso perceber que a sua guerra na Ucrania não é illegitima. Foi simplesmente uma resposta à expansão da NATO, durante decadas, e aos massacres que foram feitos pelos ucranianos no Dombasse desde o golpe Euromaidan de 2014. Ja fallando da Gra-Bretanha, a nossa diplomacia devia fazer um certo trabalho de “approximação” desta à Europa. Primeiro, trabalhar para uma reconciliação e reunificação da Irlanda com a Inglaterra. E depois, um regresso da egreja protestante anglicana à união com a egreja romana. Portanto, tanto a Grã-Bretanha como a Russia podiam ser convidadas a entrar na União Europeia. Haja vontade, visão e coragem. E isso seria um primeiro passo para a construção do exercito europeu que, se calhar, faz mais sentido que nunca.


È preciso dizer que seria bom que Portugal se emancipasse da NATO, e que o Brazil (um “Lusiada”) sahisse dos BRICS. Estão-se a formar dois blocos antagonicos, que arriscam entrar em confronto: a NATO e os BRICS. Seria necessario fazer um caminho independente: a Terceira Via. Não entrar necessariamente, a marrar como um touro, nas situações conflictuosas que vão apparecendo, fructo do actual systema. Actualmente, com NATO e BRICS, não se tem multipolaridade, mas sim a simples bipolaridade. Para haver multipolaridade seria preciso que a Europa se emancipasse da America, e que os “Lusiadas” façam alguma coisa em commum. E isso podia ser ir combatter os terroristas islamicos no Sahel! E para isso, até se podia chamar os paizes do Commonwealth do Alliado Britannico.


Haja ideias, haja coragem, e haja fé!

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