No principio de Setembro 2023, participei na Sessão Publica da Camara Municipal de Lagos. Tive occasião de me exprimir sobre questões de politica extrangeira.
Primeiro. Os “Lusiadas”, ou seja, a Communidade dos Paizes de Lingua Portugueza, CPLP, tem que viver um “recalibramento”. Primeiro, tem que se parar com o acordo de livre-circulação. As pessoas não querem mais pretos, mais judeus, mais muçulmanos, e nem sequer mais turistas. Querem paz e segurança, e estar entre ellas, sem ser submergidas por uma immigração de substituição. Pode haver amizade à distancia, desenvolvimento separado, mas não mixturas conflictuosas. Os povos precisam do seu espaço vital.
Tambem, o discurso das antigas colonias tem que mudar. Tem que se parar de glorificar os criminosos da descolonização, dos annos sessenta (Amilcar Cabral, Agostinho Neto, etc...). A seguir à Conferencia de Berlim, foram os europeus que erraram, ao conquistarem o interior de Africa, mas depois de mais de uma geração de governação, os governos tinham-se tornado legitimos e pacificos. Ou seja, é preciso reescrever os manuaes de Historia, e dar a possibilidade às cidades de recuperarem os nomes que tinham antes da independencia, especialmente as que foram creadas pelos europeus. Tambem, seria preciso fazer umas revisões nas bandeiras sanguinarias e revolucionarias dos Lusiadas, que offendem parte das populações que sob ellas vivem.
Segundo o “Quinto Imperio”, a União Europeia. Devia-se tentar “embellezar” e “fortificar” esta instituição puxando a nós os “excentricos”: o nosso Alliado Britannico, e a Russia. Quanto a esta ultima, é preciso perceber que a sua guerra na Ucrania não é illegitima. Foi simplesmente uma resposta à expansão da NATO, durante decadas, e aos massacres que foram feitos pelos ucranianos no Dombasse desde o golpe Euromaidan de 2014. Ja fallando da Gra-Bretanha, a nossa diplomacia devia fazer um certo trabalho de “approximação” desta à Europa. Primeiro, trabalhar para uma reconciliação e reunificação da Irlanda com a Inglaterra. E depois, um regresso da egreja protestante anglicana à união com a egreja romana. Portanto, tanto a Grã-Bretanha como a Russia podiam ser convidadas a entrar na União Europeia. Haja vontade, visão e coragem. E isso seria um primeiro passo para a construção do exercito europeu que, se calhar, faz mais sentido que nunca.
È preciso dizer que seria bom que Portugal se emancipasse da NATO, e que o Brazil (um “Lusiada”) sahisse dos BRICS. Estão-se a formar dois blocos antagonicos, que arriscam entrar em confronto: a NATO e os BRICS. Seria necessario fazer um caminho independente: a Terceira Via. Não entrar necessariamente, a marrar como um touro, nas situações conflictuosas que vão apparecendo, fructo do actual systema. Actualmente, com NATO e BRICS, não se tem multipolaridade, mas sim a simples bipolaridade. Para haver multipolaridade seria preciso que a Europa se emancipasse da America, e que os “Lusiadas” façam alguma coisa em commum. E isso podia ser ir combatter os terroristas islamicos no Sahel! E para isso, até se podia chamar os paizes do Commonwealth do Alliado Britannico.
Haja ideias, haja coragem, e haja fé!
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