terça-feira, 5 de setembro de 2023

Ti Celito e a Papelada



Ha tempos mexi-me um pouco para ajudar uma amiga em Africa: a Segunda Tchudo*, uma rapariga que coxeia de forma muito dificil, e precisava dum apoio da Assistencia Publica. 

Escrevi à Presidencia da Republica. Não recebi resposta. 

Fallei com um padre cabo-verdeano, mas não podia fazer nada. 

Contactei a Embaixada da Guiné-Lusa em Portugal. Zero resposta. 

Até escrevi a gente que está ligada à CEDEAO. Silencio. 


O que me chateia não é estar sob escuta. Apesar de ser cansativo, às vezes, de saber que se está a ser observado practicamente em directo (por quem ao certo, não sei). O que me lixa mesmo é que mesmo os meus amigos tenham que pagar pelas minhas posições politicas polemicas. 


O Ti Celito, quando esteve na Guiné portugueza, disse que estava no meio da familia. Mais do que simples amigos. Não era capaz de deixar a familia ao abandono, pois não?


*Se me lembro bem do seu nome. 

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