quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Eça de Queiroz, o Pantheão e a Ponte sobre o Tejo



Devia-se mudar o nome da Ponte 25 de Abril para “Eça de Queiroz”. A Revolução é polemica e, francamente, nefasta. Nenhum patriota mais lucido se entusiasma com ella.


Por outro lado, voltar a chamá-la “Ponte Salazar” tambem não seria apropriado, apesar de ser este estadista que a mandou construir. Simplesmente fallando, não é conveniente que um homem razoavelmente humilde, modesto e timido como o Salazar tenha tido, em vida, uma obra publica em seu nome. São os mortos que se honram com monumentos e obras publicas. E depois, num momento em que se quer unir a Nação (o que necessita uma boa vontade da Esquerda), não é preciso tomar medidas imprudentemente reaccionarias.


Alem disso, está installada uma polemica quanto à eventual trasladação de Eça de Queiroz para o Pantheão. Ha resistencias: prefere-se que o veneravel escriptor fique enterrado na provincia. E sabe-se pela sua obra – a Cidade e as Serra s- que elle era um grande defensor da vida rural.


O melhor mesmo é de reservar o logar do Eça no Pantheão para os restos mortaes do Salazar. E a ponte tem que passar a chamar-se “Ponte Eça de Queiroz”. Era uma maneira suave e digna de resolver estas questões sensiveis “par le haut”.


Honra aos Grandes!

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