sábado, 22 de junho de 2024

Bencatel Completamente Chanfrado

Email mandado para o Ministério Público de Villa Viçosa: 

Exma Sra Procuradora


Venho por este meio fallar-lhe de assumptos psychiátricos, relativos a Bencatel, pedindo que investigue e aja segundo a Lei, e dispondo-me desde já a testemunhar nestes casos. Relembro-lhe que o título “Sequestro” do Código Penal pune até dez annos a detenção sob falso pretexto de anomalia mental, e que o título “tortura e outros tractamentos degradantes” pune a violência chímica. Vou publicar esta missiva no meu blogue: sanctanna.blogspot.com.


Primeiro: Dr Carlos Malheiro e Pedro Velhinho


O médico-psychiatra que se occupa das consultas fora do centro de Évora, nomeadamente em Villa Viçosa, em mobilidade, é o Dr Carlos Malheiro. Esse homem perseguiu-me, ameaçou-me de ser internado e envenenou-me durante dois ou três annos. De facto, fui internado psychiatricamente em 2017, de forma abusiva: 545/17.3T8EVR. O processo ainda corre em Lagos. Depois do internamento, fui posto em tractamento ambulatório compulsivo, no quadro da Lei de Saúde Mental. Sou obrigado a ir a consultas e a levar injecções. Quando não o faço a guarda prende-me e leva-me ao hospital onde recebo injecções à força com um polícia de cada lado a agarrar-me os braços (que merda é esta? Faziam sequer coisas destas na Allemanha nazi?).


O médico com quem tive as consultas durante dois ou trez annos foi o Carlos Malheiro. Esse homem mal fallava commigo, para saber o que tinha ou se tinha alguma coisa. As consultas duravam menos de um minuto. E da única vez em que lhe fallei mais limitei-me a dizer-lhe a profissão dos meus paes, e a explicar-lhe que o caso tinha começado de forma parva, por causa dum conflicto político e doméstico que deveria ter sido resolvido ponderadamente em sede de tribunal, e não na psychiatria. Contudo, esse gravoso aldrabão chamava-me de todos os nomes no seus relatórios médicos enviados ao tribunal: “esquizophrénico”, “esquizóide”, “perturbação da personalidade”, “falta de espírito crítico para a terapêutica”, etc... E incentivava o tribunal a drogar-me indefinidamente, o que succedeu, o que teve consequências trágicas na minha saúde, porque essas porcarias que elles nos impigem são venenos.


Lidei com muito cabrão psychiátrico nos últimos annos, mas o Malheiro é de longe o maior aldrabão envenenador que conheci. Merecia levar duzentas chicotadas nas costas e ir passar o resto dos seus dias na prisão.


Segundo: Carlos Malheiro e Fernando Cardoso


Há um homem em Bencatel. O Fernando Cardoso das proximidades da pharmácia. Também anda a levar injecções a mando do Malheiro. Não é “maluco”, mas é simplório e limitado de espírito. Venho por este meio perguntar se o seu tractamento é compulsivo ou “voluntário”. Mesmo que neste último caso, parece-me completamente desnecessário e nefasto drogar o rapaz. Elle é parvinho e há de ficar parvinho. Mas tem intelligência sufficiente para saber o que pode ou não fazer. E no fundo, com elle, é esse o fundo da questão (já fallei com a família). Teve zangas familiares, portou-se mal, e as auctoridades cahiram-lhe em cyma. Só que em vez de o tractarem como um homem responsável, como deviam, e levá-lo a tribunal, mandaram-no para a psychiatria da qual nunca mais se libertou. Não seria tempo de pô-lo fora de miséria? E se enventualmente fez alguma coisa de mal, de julgá-lo e obrigá-lo a fazer um pouco de trabalho communitário?


E claro de castigar o Malheiro que anda a intoxicá-lo com, provavelmente, psychóticos cheios de efeitos segundários, quando elle não tem de forma nenhuma “psychoses”. Só uma suggestão: leia o folheto dos efeitos secundários da injecção. Vae-lhe cahir o queixo.


Terceiro: Carlos Malheiro e Hugo Gallego


Há outro homem em Bencatel que anda a tomar medicamentos, receitados pelo Carlos Malheiro. Chama-se Hugo Gallego. É um pouco ingénuo e deixe-se embalar pelo aldrabão do médico, apesar de não ser limitado como o Fernando Cardoso. O chocante da coisa é que anda a tomar pelo menos SEIS medicamentos psychiátricos. Alguém no seu perfeito juízo acha normal uma pessoa drogar-se a este poncto?... O que pensar do Malheiro, que promove uma tal fraude? E depois, será normal uma pessoa tomar medicamentos uma vida inteira? Não será isso a prova que os medicamentos não curam nada, se é que se possa definir de forma sensível o que é uma doença mental?


Eu, Dr Velhinho, digo: o Hugo não precisa de drogas, precisa que a Segurança Social lhe corte a mama e lhe dê um ponctapé no cu para que volte a trabalhar! Quanto ao Malheiro, mais uma vez, precisa de levar no trazeiro: chicotadas.


Quarto: o Manuel Gallego, várias com o Velhinho


Há em Bencatel um homem chamada Manuel Gallego. Foi delegado de Saúde de Villa Viçosa durante muitos annos, tendo-se reformado recentemente. Na sua qualidade de delegado de saúde, mandou-me pelos menos duas ou trez vezes internar em psychiatria, abusivamente, quando eu, na minha qualidade de político, fiz greves de fome e protestos. O chocante da coisa é que elle me mandava para o hospital sem sequer fallar commigo: eu via a guarda a telephonar-lhe e a pedir-lhe um mandado de condução, e elle assinava um “cheque em branco”. Pareciam os mandados de detenção do Otello Saraiva de Carvalho.


O Gallego precisa de ser castigado, e de ir para o manicómio de Évora levar umas picas no trazeiro.


Quinto, o Manuel Gallego, a mulher e o Rui Florindo


Morreu há pouco tempo um professor em Bencatel: o Rui Florindo. É cunhado do Dr Gallego. O Rui, a dada altura, soffreu um pouco mentalmente e physicamente, e foi reformado precocemente do seu posto na Madeira. Mas posteriormente, soffreu abusos da família e das auctoridades policiaes-psychiátricas. Foi internado várias vezes em Évora, por ninharias. Por zangas, birras, excentricidades, recusa em comer uma ou outra refeição. Porque elle era sobretudo isso mesmo, um original, o que era seu direito até certo poncto.


Elle não estava obrigado a levar injecções pelo tribunal, mas levava-as porque tinha medo da família. Disse-me que as irmãs e talvez o cunhado que como delegado de saúde tinha poderes coercivos ameaçavam-no caso elle não tomasse a pica. Elle chegou-me a dizer: “Sinto que não sou um cidadão livre, e que não tenho direito a ter uma opinião própria.”


É preciso investigar as irmans e o cunhado...


Sexto: o Galhofas e o Júnior


Está neste momento a ocorrer um escândalo no Hospital de Évora. Está lá internado o João Galhofas, de Bencatel, na psychiatria. Já lá está há mais de seis mezes. É coisa raramente vista. A maioria dos internamentos dura duas ou trez semanas. Além disso, o Galhofas não é maluco. É um pae de família com dois filhos, e funccional. Estive internado com elle no Inverno, e elle tinha um discurso racional e coherente. Não se justifica tal detenção.


Na verdade, elle está internado porque fez política impetuosa. Tem problemas com a família (talvez), com partilhas, com as auctoridades. Não consegue resolver os problemas, e exalta-se. E as auctoridades abafam-no com a psychiatria, o que só prova que elle terá alguma razão nas suas guerras. Senão levavam-no a tribunal, normalmente.


Além disso, o seu filho mais novo também anda a ser forçado (salvo erro, pelo Tribunal), a levar injecções. Ahi, mais uma vez, estão a tractar uma pessoa que é um pouco limitada mentalmente, e que já fez asneiras, de forma injusta. Bastava, se tiver envolvido em conflictos domésticos, levá-lo a tribunal e obrigá-lo a fazer trabalho communitário. Era equilibrado e sufficiente.


Liberte-se essa gente!


Septimo: o Rui Mulatto.


Vive na Ribeira de Bencatel um mulatto. O Rui Desdentado. Mais uma vez, alguém com capacidades mentaes um pouco limitadas, mas tudo menos um louco e um psychótico. Um rapaz pacífico. E mais uma vez, anda a psychiatria – provavelmente o Malheiro - a injectá-lo com chímicos perigosos. Será que neste paiz qualquer pessoa que tem um pouco cara de parvo tem que cahir nas garras da psychiatria? Será que uma pessoa tem que andar a levar uma vida inteira a levar no corpo substâncias castradoras? Literalmente! Será que tem que se assistir systemáticamente ao envio manhoso de “conflictuosos domésticos” para o manicómio, quando o procedimento apropriado é julgá-los com justiça?


O Rui precisa de se libertar do veneno. Precisa que a Segurança Social lhe pague a reparação dos dentes, para poder comer melhor, e ter um bello sorriso para arranjar uma namorada.


Conclusão:


Será que toda a aldeia de Bencatel tem que ser perseguida e envenenada pelos psychiatras? Será que nascemos para levar no rabo? Injecções, isto é?... Que máfia! Faça-se alguma coisa!


Post-Scriptum: (esta parte ainda não foi transmitida ao Ministério Público)

Há uma mulher de Bencatel a trabalhar na psychiatria de Évora. Da última vez que fui violentado, por ordem do Luíz Mesmo-Negro, ella collaborou com isso. Até lhe perguntei se não tinha noção do odioso daquillo que fazia. Tem pouca desculpas. Desde que intervi na Rádio Campanário a criticar a psychiatria, toda a gente em Bencatel sabe que este systema é nojento. 

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