Processo 114/23.9GBVVC
Depois de ter saqueado a juncta de Freguezia de Bencatel, pelas razões que expliquei longamente neste blogue, fui accusado por um crime de dano. O processo está agora no momento em que se decide se vae haver abertura de instrucção - o que eu pedi.
Fui hoje ver o advogado Pedro Alpalhão Bilro, de Borba, que me foi nomeado pelo Tribunal de Villa Viçosa e pela Ordem dos Advogados. Acontece que já tinha tido contacto com este advogado, no dia do saque, quando fui detido. Tinha-se portado mal commigo, nem se sentando para fallar, para eu lhe explicar o caso. Tinha entrado no gabinete do juíz, e tinha feito o papel de advogado, apesar de eu lhe ter GRITADO de forma muito vehemente que não me representava. E tinha-se recusado a fazer a única coisa que eu lhe pedi, que era pedir ao magistrado que me devolvesse à minha cella até ao dia seguinte, para ter tempo para chamar outro advogado da minha escolha.
Hoje expliquei-lhe claramente que este é um caso de perseguição política, com influências ao mais alto nível. E disse-lhe que se me quizesse defender, tinha que assumir uma posição confrontacional com a justiça. Elle tomou a decisão de abandonar o caso, pedindo escusa à Ordem.
No fundo, é o typico advogado de província, notável em bons termos com todos os notáveis, e que portanto não tem força para combattê-los. O que é pena, porque este caso tem a possibilidade de assumir uma faceta de escândalo de Regime. Elle tinha ganho em honra em ser corajoso. Mas enfim, supponho que é mais interessante tractar de heranças e de divórcios.
Veremos que novo advogado me é alocado.
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