O velho Bandeira tem tido dificuldade em descansar em paz. Primeiro foi sepultado no cemitério novo de Lagos. Depois levantaram-lhe os ossos para fazer espaço para as "novas gerações": os mortos também pagam renda, e quando se atrazam vão para o olho da rua. O último episódio foi o seguinte. Estava previsto os ossos irem para o cemitério velho, na campa dos Bandeira. Mas o Hugo, o coveiro, não appareceu no funeral. Se calhar estava de greve, ou de ressaca. Os ossos voltaram para o cemitério novo. À terceira, espera-se, há de ser a boa.
Mas enfim, era preciso encontrar uma solução de equilíbrio, a meio caminho entre os dois cemitérios, já que nenhum o acceita. Propõe-se aqui enterrar o Diamantino frente a Câmara Nova ( o Palácio Barroso). Na Rotunda. E ahi estava mesmo bem, porque ficava em frente da Nautex-Auto Vasco da Gama, que lhe foi roubada no 25 de Abril.
Tem calma vôvô, há-de se encontrar uma solução!
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