Muito inculto ficou espantado quando a Rússia ripostou (e não...attaccou) contra a Ucrânia, há dois annos atraz. De repente, as profundezas lúgubres da alma russa manifestaram-se, e era preciso fazer a cruzada sodomita, para organizar uma Gay Pride na Praça Vermelha. Até se invocou o espírito de Adolf Hitler. Sim, sim, os banderistas gostam do Hitler! E já agora, toda a gente gosta do Hitler, na Europa.
O povinho se calhar não tem bem consciência do grau de perversidade que tem emanado das elites occidentaes na relação com a Rússia, ao longo de décadas. “Putin é um dictador”: e dahi? “Putin não gosta de homossexuaes!”: eu também não gosto de paneleiros. “Putin não lava a loiça em casa!”: hoje em dia com os lava-loiças, já não tem a mesma importância. “Temos que conter e cercar a Rússia”: e a Rússia tem que pôr tropas no México? “Como judeu talmudista-neocon que sou, tenho valores anti-christãos e acho que os gentios nasceram para ser escravos dos judeus, e tudo, do roubo, à mentira, passando pela pedophilia e o homicídio ritual é legítimo”: vae-te lixar pencudo.
Os occidentaes têem que deixar de ser burros, desligar a televisão, ler fontes de notícias alternativas, e perceber que o que as suas elites dizem e fazem os compromete. Quando os políticos occidentaes fallam há décadas da necessidade de “descolonizar” a Rússia, isto é de parti-la em cacos regionaes e éthnicos, isto só provoca revolta (mas se calhar o Texas tem que sahir da União: porque não?). O Jacques Baud, um agente da espionagem suiça, referia que altos dirigentes europeus andavam ainda recentemente a dizer coisas destas durante a “Conferência de Paz”. E se há alguma dúvida que os think-tanks andam a fazer declarações destas há décadas, leia-se os archivos de sites americanos como o Antiwar.com, Lewrockwell.com ou Unz.com.
Juizo, paz, bom senso, pragmatismo. Não é preciso ser communista para gostar da Rússia.
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