sexta-feira, 14 de junho de 2024

BASTA de SELVAJARIA!

Anda o paíz em alvoroço com os annúncios de obras públicas feitas pelo governo. Nesta coisa é preciso ter em conta aspectos importantes, como a liberdade, a propriedade privada, a ecologia, a belleza, a tranquillidade e a tradição.


Não se deve financiar estas coisas pelo roubo do imposto, nem permitir que se realizem expropriações de terrenos. O direito de propriedade não é sagrado, mas quaze.


Quando se faz uma infraestructura, tem que se ter em conta a belleza e a harmonia com o meio ambiente. Não é preciso, num paiz antigo e tradicional como Portugal, grandes modernices. Pedra, madeira e ferro, mais do que betão e vidro. Isto é terra idyllica de hobbites.


Tenha-se em conta que “Small is Beautiful”, e que uma certa aspiração ecológica e ambiental é muito mais fundamental do que o progresso technológico. Precisamos de lentidão, enraízamento e tradição, não de rapidez e movimento, que trazem o chaos, o stress, o ódio e a guerra. Não se rasgue o campo, a natureza, as aldeias, as villas. Não se faça barulho, não se extrague a natureza. Não se queira mais multidões, mas antes a tranquillidade do silêncio e das pequenas communidades cohesas. Lisboa não deve mandar sobre Portugal. Portugal é que tem que subjugar Lisboa!


Passando agora a obras concretas...


O aeroporto Luíz Vaz de Camões não devia ser feito. Literalmente, tem que ser cancelado. O paíz está-se a revoltar contra o turismo que, com as migrações permanentes, o devastam e descaracterizam. Temos cerca de 20 milhões de extrangeiros a entrar no paíz por anno. Duas vezes a população do paiz. Um escândalo. Turistas? Só se forem ellas! Não devíamos ter mais de algumas dezenas de milhares de turistas por anno. Se assim fôr, o actual Aeroporto de Lisboa é largamente sufficiente. E já agora, era preciso acabar com os voos de noite, e os voos ao fim-de-semana e feriados. 


O Aeroporto chama-se Humberto Delgado. Mas o Humberto Delgado fez guerra ao Estado Novo, parvamente, atravez da lucta armada contra o regime. O Humberto era um homem interessante, iconoclasta, mas era no fundo um tonto, que era legítimo eliminar. Mesmo se seria melhor ter tractado com elle pelas vias legaes.


Quanto ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, do Porto, pode-se dizer que quem lhe dá o nome foi, também elle, tonto. Durante o Estado Novo enfraqueceu o regime na Ala Liberal, apesar de ter sido avisado do chaos que surgiria se as suas ideias fossem à frente (a libertação dos extremistas e traidores de Esquerda, as mactanças em Africa, a revolução communista e as expropriações brutaes, os saneamentos, a violència na rua). E foi o que aconteceu. É verdade que depois fez figura de “reaccionário”, ao oppôr-se à Esquerda, mas cumpriu simplesmente o seu dever de segurar o que tinha ajudado a fazer descambar. É possível, contudo, que tenha morrido honrosamente a combatter forças poderosas (da América?). Assim o deixam adivinhar as numerosas comissões de inquérito à sua morte. E portanto, ainda é preciso estudar o caso melhor, e o nome do aeroporto do Porto.


O que fazer? Dar o nome Aeroporto Luíz Vaz de Camões... à Portela! E chamar o do Porto Aeroporto Dom António, Prior do Crato (o nosso rei derrotado por Hespanha, e que ainda tem um sem-fim de descendentes por ahi).


Também seria necessário dar força à comissão de inquérito do Partido Communista quanto à privatização e às concessões dos aeroportos. Não é natural que todos os aeroportos pertençam, ou sejam geridos, por um único monopólio de décadas, vendido muito provavelmente a francezes por montantes irrisórios e corruptos. Não faltam canalhices feitas pela França na sua política extrangeira com que possamos expremê-la. Os aeroportos são ponctos estratégicos, bens do Estado, quaze monopólios. Convem que haja um pouco de concorrência com cada aeroporto concessionado ou vendido a entidades diferentes.




Também não se deveria dar muito importância à vontade dos engenheiros de fazerem um aeroporto moderno e brilhante. Nada que Portugal faça chegará aos calcanhares do aeroporto aquático Kansai do Japão.


Fallando agora do comboio de grande velocidade. A primeira coisa que há a dizer é... CUIDADO! STOP! Não queremos mais hespanhoes a colonizar Portugal. Se elles vêem galar as portuguezas, Portugal desapparece. No limite, faça-se um pouco de pingue-pongue, e que os portuguezes vão a Hespanha! Sempre é menos perigoso em termos de números. Só se pode pensar em ligações aéreas ou de carril quando a polícia de fronteiras tiver sido reposta, e a legislação brutalmente endurecida.


Depois, é preciso ver que o TGV francês é completamente Has-Been. Hoje em dia, os melhores comboios são os de levitação feitos na Ásia. A China é que tem a mais espectacular rede de comboios. A fazer qualquer coisa, é com elles que devíamos negociar.


Não faz sentido fazer um TGV de Lisboa a Madrid. Primeiro, era preciso roubar terrenos desalmadamente nos dois paízes. E depois, a ligação aérea entre os dois aeroportos é perfeitamente razoável. E mais rápido seria se o controlo de fronteiras e o contra-terrorismo não fosse systemático mas sim discriminante em critérios objectivos e razoáveis.


O que faz sentido é uma ligação Faro-Lisboa-Porto (com paragem somente nesses ponctos) e depois uma curta ligação a Vigo, que já é servida pelo TGV. Tudo isso se pode fazer de forma menos invasiva passando pelas linhas de comboio ou pelas auto-estradas que já existem (na faixa que separa os dois lados da auto-estrada). Mas é preciso pensar em qualquer coisa de muito original, talvez comboios por andares, porque os comboios de mercadorias também devem poder circular! Quanto aos comboios “lentos” de passageiros, pode-se renovar as linhas transversaes-horizontaes que já existem (Algarve, Beira/Traz-os-Montes?).


Fallando do comboio de mercadorias do Alemtejo, a ser realizado neste momento... que merda! Tinhas mesmo que estragar a belleza do Alemtejo, António Cobra? Seu mulato envenenador?! Não era possível perder umas horitas e acceder a Hespanha pela existente linha do Norte ou do Algarve? ARRANQUE-SE! (Os carris...)


Finalmente, a enésima travessia do Tejo. Como dizia um radiophonista há algum tempo, já há muitas. Não danifiquem mais a paisagem. O que é preciso é um túnel! O túnel mais espectacular do mundo. O túnel Fernando Pessoa! Um túnel para toda a gente: comboio turístico, comboio de passageiros, comboios bala, carros, camiões, peões e mesmo uma cyclovia (há que contentar a malta do LIVRE). Em Lisboa, entrava-se pela Bocca do Inferno, que o Pessoa interessava-se por forças occultas. E na Margem Sul sahía-se do mar entre o Barreiro e o Seixal: a Porta da Esperança, que as palavras mais bonitas de confiança no futuro são de Pessoa.


De resto, as nossas estradas, auto-estradas e caminhos de ferro precisam de nomes giros, não de números. Estrada Lisboa-Villa Viçosa: estrada da Padroeira. N125: estrada dos mouros. EN2: estrada da Reconquista. E claro, o comboio bala vae-se chamar a Vespa Asiática.


Oh Luíz Mesmo-Negro! E esta hein?!


FORÇA POETAS!



POST-SCRIPTUM: porque é que ninguém falla do Bocage? Faça-se o maior arranha-céus do mundo na Praia da Rocha, que o sadino gostava de poesia phallica.

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