sexta-feira, 12 de julho de 2024

A Estrada Real, Lisboa e a UNESCO

 A estrada que liga Villa Viçosa a Borba ruiu há alguns annos. Não seria tempo de reconstruí-la? O Partido Popular Monárchico, que está na coligação de governo, não faz força para aquillo que se chama a Estrada Real? Se ella volta a erguer-se, será um dia muito symbólico. 

Quando a derrocada aconteceu, Lisboa cahiu em cyma das auctoridades locaes. Abafaram tudo com inspecções e burocracias, estragaram os únicos negócios locaes. E toda a gente ficou com o rabo às bufas. Até parece que iam começar a desabar pedreiras todos os dias... Não será altura dos chefes começarem a defenderem a sua liberdade, num espírito de bom senso pragmático e de prudente liberdade? Morreram algumas dezenas de pessoas nas pedreiras ao longo das décadas. Mas morrem todos os annos 17 mil bébés, abortados na barriga da sua mãe. Onde está a prioridade, e qual é a legitimidade de Lisboa para chatear a cabeça aos calipolenses?

Quanto à UNESCO, e à candidatura de Villa Viçosa a património mundial, é precoce. O concelho ainda não está pronto, enquanto as montanhas de pedregulhos estiverem a poluir a paisagem. Já basta ter esburacado o campo todo. Não há maneira de usar esta pedra noutras indústrias, ou de lançá-la ao mar, para engalanar a nossa terra?


Viva el Rey!

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