Há quinze ou vingte annos, alguém tinha apelidado os Gattos Fedorentos de cómicos do regime. Tinha razão no fundo, mas devia ter ficado calado. Naquella altura, o que elles queriam era somente dizer parvoíces e fazer rir. Hoje já faria mais sentido, porque têem mais responsabilidades e fazem política com a sua comédia.
Dos quattro, o “gatto-alpha” é o RAP. Elle tem piada e não tem. Sabe encontrar palavras picantes, mas a nível político é um palerma que defende todas as peores idiotices da Esquerda. É um tonto anti-fascista, no fundo, ou seja, um guardião do Regime.
Os outros, pelo menos o Diogo Quintela, são mais scepticos face ao “air du temps”. Mais sensatos no fundo. Como estão separados do RAP – lá está, estamos a lidar com um sacco de gattos - este último acaba por sujar-se e dizer asneiras, cahindo na maldade e intolerância. O alpha sem os seus bêtas não é alpha não é nada. Temos uma fracção de gatto fedorento!
E se, para equilibrar a coisa, reconstituíssemos a banda?
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