André Ventura decidiu approximar-se, no Parlamento Europeu, dos "Patriotas pela Europa", encabeçados pelo Viktor Orban. Talvez seja cedo demais. Os nacionalistas do Chega podiam começar por não se inserir em nenhum grupo, e defender as suas próprias ideias, contra tudo e contra todos. Mais tarde, logo se via.
Contudo, pertencendo a um grupo, este é muito melhor do que aquelle a que pertence o Rassemblement Nacional da Marine Le Pen. É um passo com muita potencialidade. Um alívio, mesmo. Essa mulher é indigna e afugentou o pae do partido que creara, o Jean-Marie le Pen, um dos dois ou trez maiores heroes da Europa, só porque fez umas necessárias piadas sobre os judeus. E o que esse "Frontounet Nacional" quer, no fundo, é agradar aos que mandam no capital e no discurso, em França: os judeus. Sem fallar da promoção de perversidades como a homossexualidade e o aborto, tudo coisas que deviam ser penalmente prohibidas - severamente.
A Marine e o Bardella são vendidos aos judeus, dos mesmo modo que à Esquerda se vende aos muçulmanos. E francamente, as mulheres - e os italianos... - não devem mandar nos homens e na França, no momento em que ella está numa situação de guerra larvar que exige uma chefia com auctoridade. Além disso, essa gente é estupidamente "gaulliana", anti-petainista e anti-hitleriana, sem a menor subtileza. Ou seja, são a malta dos americanos... E depois, basta dizer que Salazar proclamou o lucto nacional quando Hitler morreu ou "morreu".
A grande vantagem da approximação ao Orban é representar uma normalização de relações com a Rússia. Também, os húngaros parecem ter tido uma posição equilibrada entre judeus e muçulmanos, tanto recebendo o Netanyahu como o Erdogan. É disso que precisamos.
Trez avisos, contudo. Orban é, senão crente, pelo menos de família protestante. Isso, para Portugal, terra de Nossa Senhora, é um não. E esta questão é muito relevante, porque a América algo protestante que manda em nós, que nos utiliza, que nos despreza um pouco porque nos vê como "papistas" idiotas e hereges, tem muito mais força do que qualquer paíz muçulmano. O protestantismo já fez muito mal à Europa e ao mundo. Hoje em dia é menos óbvio, o foco está mais na criminalidade dos muçulmanos, mas a heresia protestante é, duma forma subtil, mais perigosa do que se pensa. Basta dizer, se os americanos nos levarem para a guerra contra a Rússia, em menos dum mez haverá mais mortos do que aquelles que se produziram em todos os atentados dos ultimos cinquenta annos. O protestante, quando não é um bruto, é um falso e um manhoso.
Depois, Orban é um húngaro, ou seja, um pouco, um "anti-colonial". Relativamente aos austríacos e aos soviéticos. É possível que alguns heroes da Hungria tenham sido traidores de auctoridades legítimas. Isso é relevante porque para nos approximar da Rússia, vamos ter que fallar da questão colonial. Nomeadamente, vae ser preciso dizer aos russos que fizeram mal contribuir para a morte dos nossos soldados em África. Salazar tinha razão e os Soviéticos estavam enganados, a mactar a sua própria raça. Podemos perfeitamente dar garantias aos russos que não lhe poremos bombas nucleares nas fronteiras, e que também não fomentaremos revoluções coloridas sodomitas na Praça Vermelha. Mas não podemos deixar insultar os nossos mortos.
Finalmente, repare-se que o Orban é um pouco frouxo. Abdica sempre, depois dum pouco de theatro. Talvez seja porque a Hungria está encurralada no meio de inimigos e adversários. Mas Portugal não precisa de se vergar. Se os europeus nos chateiam, temos mar por onde navegar!
Viva a Raça, de Lisboa a Vladivostoc
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