sábado, 17 de junho de 2023

1 de Dezembro

O feriado de 1 de Dezembro – Restauração da Independencia – tinha sido supprimido ha alguns annos pelo governo de Pedro Passos Coelho. Na altura, as razões tinham sido um pouco vis e materialistas: aumentar a produção nacional.


Ultimamente, e de forma espantosa, com pouco debate e sem verdadeira ansia da população nesse sentido, o feriado foi restaurado pelo primeiro-ministro Antonio Costa.


Esta medida é tão provocativa relativamente a Hespanha que se parece com uma conspiração de judeus. Qual é a necessidade de offender Hespanha com esta medida? O Dia de Portugal, a 10 de Junho, honra o paiz, sem recriminar quem quer que seja com quem Portugal tenha interagido ao longo da sua historia.


Hespanha já está a “acordar” com tudo o que soffre: secessionismo catalão, invasão afro-islamica, profanação da campa de Franco, e se calhar, amanhan, novo terrorismo basco. Este “1º de Dezembro” só vae servir para crear um sobressalto de orgulho no povo castelhano.


Isto arrisca-se a ser muito perigoso para Portugal. Não nos esqueçamos que Hespanha é forte, e Portugal é fraco.


Mesmo se não fossem estas imprudencias de Portugal, a guerra com Hespanha é possivel, porque os povos da Peninsula Iberica estão a passar por um periodo de regeneração, e isto vae provocar fortes resistencias internacionaes.


Não ha conflictos com Hespanha que justifiquem afrontas. O problema dos caudaes dos rios é um problema que pode ser resolvido por protestos e pela diplomacia. A verdade é que o governo hespanhol está sob pressão da seca e dos agricultores. E Portugal tambem não respeita os rios, ao impôr-lhes barragens ao longo do seu curso.


Os portuguezes – povo e nobreza – que, em 1640, se mantiveram neutros ou fieis ao Rei Philippe não eram necessariamente vis ou cobardes. Fizeram simplesmente a escolha comprehensivel e com uma certa dignidade de serem leaes às auctoridades constituidas. Consegue-se dificilmente, à distancia de seculos, perceber bem o que as pessoas pensaram e sentiram, para tomar as posições que tomaram.


As “caganitas” ibericas – Ceuta, Olivença, Ilhas Selvagens, Gibraltar – não vallem nenhuma recriminação. Ninguem disse que todas as nações devem ser um “quadrado” perfeito.


Era melhor supprimir o feriado de um de Dezembro. O dez de Junho, Dia de Portugal, basta. Almejemos a unidade e a amizade da raça branca, que está em perigo por tantos males internos e externos.

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