sábado, 24 de junho de 2023

A Turquia na Europa, e Vice-Versa

 


Pensemos um pouco na entrada da Turquia na Europa. Para muitos é um pesadelo, mas podemos meditar, e mesmo sonhar em voz alta.


As pessoas assustam-se com a Turquia por varias e boas razões. Primeiro, são musulmanos, e fartaram-se de mactar christãos ao longo da sua historia, de pelos preceitos immoraes da sua fé. São muitos e teem forças armadas poderosas. Fazem ameaças e reivindicações contra a Grecia. Enviam-nos hordas de migrantes, e aproveitam-se da vileza dos europeus, que não são capazes de mactar, para lhes saquear fundos. Usam leis draconianas e manhosas de terrorismo para restringir aspirações ethnicas ou politicas legitimas, ou pelo menos toleraveis e tractaveis de forma mais paternal. Contribuiram para a destruição da Syria. As suas communidades expalhadas pela Europa são ressentidas e colonizadoras, no mau sentido da palavra. O seu chefe, Erdogan, não é franco na sua politica externa, fazendo um numero de equilibrismo sem verdadeira amizade para qualquer lado para onde se vire. Não reconhecem o mal que fizeram aos armenios, e ainda hoje os intimidam. Sente-se uma distancia e uma falta de genuina amizade que os afasta do projecto europeu. E depois racialmente, não se sabe bem se são brancos!


Mas isto tudo resolve-se. Se os turcos querem entrar na Europa, teem que fazer uns gestos de amizade que desanuviem as tensões e que reconheçam – só tacitamente! - os erros do passado. Primeiro, procurar a paz com gregos, armenios e syrios. Retirar as tropas da Syria, e deixar a Republica Arabe Syria recuperar as terras perdidas para os djihadistas. Assinar um tractado de paz com a Armenia, e deixar os armenios fazerem o seu choradinho proto-judeu sobre o genocidio (não custa nada!). Não offender militarmente e demographicamente a Grecia. Eleger, pelas communidades gregas e armenias que restam na Turquia, uns conselheiros presidenciaes. Promover uma reunificação politica, com separação “cantonal” entre gregos e turcos, da ilha de Chypre. Libertar os politicos e jornalistas que tenham sido abusivamente detidos por accusações de “terrorismo”. Se quizerem censurar ideias anti-nacionaes, que o façam abertamente, na lei, de forma a que toda a gente saiba o que não pode dizer.


Depois, é preciso resolver a questão curda. Devia-se fazer um referendo linguistico turco-curdo para determinar onde os curdos são maioritarios (provavelmente no sudeste). Ahi, deviam poder ter alguma autonomia, escholas na sua lingua, e promover a historia do seu povo. Tambem, a esta area, deviam poder ter accesso com relativa liberdade de transito os curdos da Syria, Iraque e Irão. Desde que não se caia no separatismo ou na lucta armada, as aspirações identitarias são comprehensiveis. Por outro lado, os turcos tambem deviam ter o seu “cantão” donde possam barrar os curdos, que teem tendencia para a arrogancia. Ou seja, um estado bi-nacional, com fronteiras migratorias interiores! Quanto às forças armadas curdas, rebeldes e terroristas, que attaccam o Estado do interior e do exterior, é preciso resolver o problema de forma definitiva. Como? Sabe-se lá! Talvez seja possivel assinar uma paz mutuamente acceitavel. Talvez seja necessario o Estado turco avançar de forma determinante nas fronteiras dos seus vizinhos, e conquistar-lhes o territorio.


Sem rir, antes de entrar na Europa, a Turquia devia mudar de nome. “Turquia” não respeita os povos que lá estavam antes dos turcos chegarem. Se calhar deviam simplesmente chamar-lhe Bizancio. E o coração historico de Istanbul devia voltar a chamar-se Constantinopla. Qualquer coisa meramente symbolica que desse a alegria aos occidentaes de saber que deixaram uma marca na Anatolia.


Finalmente, sem grandes explicações, o mais importante é a conversão. É preciso devolver Hagia Sophia à Egreja, e é preciso que os turcos se convertam a Christo.


Se a União Europeia propusesse um plano de adhesão baseado nestas linhas, dava uma no cravo outra na ferradura. Demonstrava firmeza, e mantinha uma mão estendida. Seria uma impertinencia que faria rir os turcos, obviamente. Mas com o tempo, obrigava-os a reflectir. E mudaria da abertura suicidaria que a Europa tem demonstrado, mas sem maldade. Internamente, a Turquia deve ser minimamente respeitada. Mas se ou quando abusa, os europeus, de Lisboa a Vladivostoc, devem estar preparados para guerrear contra ella. É preciso estar disposto a usar a violencia contra hereges deshonestos, e nacionalistas aggressivos.


Rezemos, e veremos!


 

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