Prezado & Dignissimo Leitor!
Tive occasião de lhe contar as minhas aventuras psychiatricas ao longo deste blogue, e mais fallarei ainda no futuro. Nomeadamente, relatei, no “Pamal, Gallego e o Paranormal” que o meu caso soffre pressões superiores, manhosas, que se manifestam em Villa Viçosa e Bencatel, mais especificamente no meu trazeiro (a pica).
Vou agora relatar o que se passa em Lagos. Estes “effeitos especiaes” acontecram mais ou menos em 2022/2023.
Primeiro, suspeito que me piratearam o meu computador. Estava a preparar o blogue “saomiguelarchanjo.blogspot.com”, com accusações legaes sobre agentes do Estado, e outros textos que estou agora a publicar neste blogue “Sanctanna”. De repente, deixo de ter accesso à Internet. Mas às mijinhas! Começo por não ter internet em casa. Depois, vou para a Taquelim Gonçalves: começa por funccionar, e deixa de funccionar. Dirijo-me ao Lagos Central Hostel. Funcciona... e deixa de funccionar. Depois, deixo de conseguir abrir o meu computador: password incorrecta (tentei varias vezes, em dias diferentes). Fico cortado do mundo. (Entretanto, ja consegui acceder à Internet e ao portatil, mas a Taquelim Continua bloqueada, apesar dum informatico ter visto o meu PC).
Decido logo a seguir fazer um pouco de politica. Uma “Manif pela Independencia da Europa”, ou seja, pela emancipação face à tropa americana presente na nossa terra, e à sua politica hegemonica. Como não tinha PC, fiz um flyer manuscrito – um pouco piroso! - e photocopiei-o. Começo a distribuir o pamphleto pelas aldeias do concelho. No dia a seguir telephono ao Alberto Pires, concertador de frigorificos, antigo soldado de Moçambique, e digo-lhe que gostava de o ver, para lhe mostrar o que ando a fazer (os flyers). Encontramo-nos logo a seguir na Praça do Monumento aos Mortos. Literalmente um minuto a seguir apparece a Policia Municipal a vigiar-nos, de plantão, durante algum tempo. Tanto eu como o Alberto sentimos que aquillo não era natural, porque elles não costumam ficar na praça (passam na sua ronda). Ainda lhes mandei boccas, a gozar com elles, mas não me interpellaram.
Alem disso, no mesmo momento, apparece o “Patas de Zorra” à minha frente, a subir para a rua do Paiol. Estava todo sorridente. O que achei extranho e falso, porque sempre que passa por mim tenta intimidar-me do olhar, e enche o peito. O Patas de Zorra é um ladrão profissional que appareceu em Lagos ha algum tempo. Vive numa casa arrombada por traz da estação de camionetas, ao lado do Farnel, com a namorada (que gosta de Bad Boys). Assaltou umas rulotes do meu pae, num terreno à volta da cidade, e tivemos que correr com elle de lá (encontramos lá uns vingte saccos de material!!!). Assaltou uma empregada do meu pae, no negocio familiar. E assaltou toda a cidade, noite após noite, tendo mais de uma dezena de processos a correr contra elle.
Ainda por cyma, ameaçou de faca varias pessoas na cidade. Apesar disso tudo, que lhe podia leva-lo à prisão uma dezena de annos, só passou meia duzia de mezes encerrado, tendo regressado tão bravo e arrogante como de costume. Alem disso, ja foi visto a conviver com a gente das drogas. Ou seja, é um typo que está protegido pelo systema policial e judicial. Provavelmente um chibo. É um homem que é altamente chantageavel: basta as auctoridades apertarem-no um pouco pelos crimes que cometteu.
Depois de elles, policias e bandido, apparecerem voltei para casa e meditei. Perguntei-me se a policia me estaria a proteger do bandidozeco, ou a intimidar por fazer politica? Perguntei-me se era normal que mal faço politica me appareça o typo mais reles da cidade em frente. Ou seja, se não haverá alguem a vigiar-me e fazer-me mafiosices (acredito que ha porque faço politica e “palavra” polemica desde os meus vingte annos, e ja observei immoralidades das auctoridades contra mim).
No dia a seguir fui à porta do Patas de Zorra e entreguei-lhe uma charta a dizer-lhe para não se deixar chantagear pelas auctoridades, de pelo seu curriculo, assim como a avisa-lo que tencionava corrigi-lo. Fui-me embora, e fui beber um café à Taquelim, onde encontrei dois camaradas. De repente, apparece-me o “Patas de Zorra” com um preto musculoso (mas sorridente!) para me intimidar. Sentaram-se à nossa frente, como se de nada fosse. Extranhei a rapidez de mobilização (dorme com um preto em casa?), e que me encontrasse tão depressa por toda a cidade. Nunca tinha visto o Patas de Zorra na Taquelim. Mas emfim, eu andava com o “espião”: o telemovel.
Quando sahi, atirou-se a mim. Lançou-me a charta que lhe tinha mandado à cara e ameaçou-me de me partir a bocca. Dei-lhe as costas e fui distribuir uns pamphletos para a Manif frente ao mercado novo. A policia appareceu e postou-se a trinta metros de mim.
Estava enojado de ver as auctoridades permitirem que esta bandidagem polua a nossa cidade, e gastem o seu tempo commigo. Até porque tem sido crimes por toda a cidade e trafico de droga mesmo em frente à Camara velha, pelos ciganos. A fraqueza que elles mostram com gente má transforma-se rapidamente em zelo implacavel quando se tracta de me assediar para ir levar o veneno dos psychiatras no cu.
Zangado, fui protestar contra a policia, frente à “Alfandega”, à entrada de Lagos. Postei-me lá, pus-me de cuecas, e deitei-me no chão durante dez minutos, à vista de todos os carros. Que é como quem diz, querem-me nu e fraco, aqui estou eu. A policia viu-me, interpellou-me, mas não fez nada. Fui-me embora.
E assim acabou a aventura.
Pergunto: ha uma mafia em Lagos e em Portugal, nomeadamente em cyma de mim, com a connivencia do Estado ?! Ha algum judeu a puxar os cordelinhos?
PS: Setembro 2023.
O Pata-de-Zorras desappareceu da circulação. Ja se respira melhor na cidade. Sem ironia, espero que não lhe succeda nada de grave.
De resto, ja não acredito que tenham sido os judeus a piratear o meu computador. Ou então, algum que estaria de bom humor. Foi algum amigo meu que quiz guiar os meus passos. E acho que sei donde veio...
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