sábado, 17 de junho de 2023

Sancto Amilcar Cabrão?

O politico e soldado Amilcar Cabral fez muito mal durante a sua vida. Tanta violencia não se justificava. Os homens que elle mactou não tinham feito mal nenhum aos africanos que merecesse um tal castigo. Alias, elle mactou muitos pretos, o que é o cumulo, para um africanista!


Investigando e estudando bem a questão, a descolonizaçao cheira a judiaria. Uma manipulação imperial, de Washington a Moscovo, pelos racistas talmudistas do costume, que controlam o capital e o discurso. O odio ancestral dos judeus pela raça branca em que se insere, e por todo o gentio em geral, que se manifesta por periodicas rebeliões e revoluções, financiadas e justificadas intellectualmente pelos inimigos de Christo.


Dicto isto, é possivel que o Amilcar tenha morrido bem. É possivel que se tenha redimido em morte. A verdade, é que a sua morte está envolta em mysterio. Ha muito poucas informações disponiveis sobre o caso, o que é altamente extranho, tendo em conta que se tracta do fundador de dois Estados independentes: Guiné-Bissau e Cabo-Verde. Pode ter morrido a luctar contra forças poderosas e nefastas, ao mesmo titulo que um Kennedy. Quando ha um crime politico, ha geralmente motivações precisas, luctas especificas, ideologias e convicções religiosas em choque.


Quem o mactou? Esteve um certo Amadu (se a memoria não engana), envolvido no homicidio, o que deixaria pensar num assassino muçulmano? O que foi feito aos assassinos depois da morte de Amilcar Cabral? Houve commanditarios? Se sim, quaes, e porquê? Será que se tractou da lucta bem guineense entre Christandade e Islão? Entre forasteiros “occidentaes” (os creoulos) e indigenas? Quaes eram as convicções religiosas de Cabral?


O que parece bastante razoavel, é que Amilcar Cabral foi morto pelos seus homens. Ou seja, estes imbecis mactaram o seu heroe. Como cabo-verdeano, era branco de mais. E desde ahi, Cabo-Verde e Guiné estiveram desunidos, apesar dos laços de sangue. Os cabo-verdeanos passaram a ver os guineenses como selvagens rebeldes... Quantos aos portuguezes, desligaram-se de regimes corruptos, mafiosos e palermas que glorificam as mactanças dos seus antepassados pelos turras.


O que dizem os archivos do PAIGC, da Guiné-Bissau, da Guiné-Conakry, do Senegal, de Cabo-Verde, de Portugal, dos Estados-Unidos da America e da União Sovietica? De Israel?... Ja foram abertos?


O que pensam os filhos, irmãos e sobrinhos do caso?


Investigue-se!


O Amilcar Cabral, quanto à questão colonial, não tinha razão, mas tinha as suas razões. Um mulato um pouco confuso na cabeça, como acontece tantas vezes com elles. Alguem que não teve a intelligencia de perceber que tinha sangue portuguez.


O preto é geralmente mais feroz do que cynico. Este ultimo traço é mais coisa de branco. Geralmente, o preto não é bom, mas é puro. Talvez Amilcar tenha visto coisas más nos brancos que o levaram a excessos. Isto tudo foi um crime, mas, mais do que isso, uma palermice.


Não valle a pena glorificar o erro tragico da descolonização portugueza, mas tambem é preciso perceber que a burrice faz parte da Historia. Ha que avançar. Os racistas reivindicativos que actualmente usam o discurso anti-colonial para justificar a invasão da Europa são mais perigosos do que os pretos de Africa, que estão na sua terra, e no fundo, teem qualidades de generosidade e de inocencia admiraveis. Para esses o “Cabralismo” é simplesmente um nacionalismo. Um certo “racialismo” -empurrar dos cotovelos- branco ou negro, é legitimo. Mas é preciso ter juizo e saber luctar. Uma Cesaria Evora, por exemplo, fez mais e melhor pelo seu povo do que um Amilcar Cabral.


Bem vistas as coisas, o Amilcar Cabral viveu e morreu como um heroe. Um heroe palerma, mas um heroe. Não parece que fosse um homem venal, ao contrario do que succede com os mafiosos que passaram a governar a Guiné depois delle. Eram tempos em que os homens, brancos e pretos, eram melhores. Na pequena Guiné, rodeada de gigantes, viu-se coragem em todos os campos. E a intuição e a esperança dizem que ella ainda se vae levantar, com a amizade de Portugal! Ha forças em jogo naquella parte do mundo que pôem em perigo estados inteiros. Vae ser preciso união e reconciliação de todas as tendencias.


LEVANTA-TE GUINÉ!

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