Ha em Lagos uma caravella turistica: a Boa-Esperança. Devia-se organizar uma viagem a Cabo-Verde e à Guiné. E devia-se levar uma “mercadoria” de contrabando: os ossos do Marcelino da Mata.
O Marcelino era a nossa mascote no Ultramar. Um soldado com um par de tomates do tamanho dumas meloas, que luctou dignamente por brancos e pretos. Nomeadamente, na inesquecivel Operação Mar Verde, em Conakry.
Tendo os palermas violentos e traidores do 25 de Abril e da descolonização desarmado os Comandos Africanos, e tendo-os de seguida entregue aos massacres do PAIGC e à influencia sovietica, o Marcelino teve que fugir da sua terra, e do meio da sua raça. Morreu no exilio, meio esquecido dum regime indigno que não tem coragem de dizer que a presença portugueza, mesmo que tivesse – só em parte! - nascido pela violencia, se tinha com o tempo tornado legitima e positiva, e portanto defensavel. Que ella representava a paz, a liberdade, a estabilidade, a seriedade publica, a propriedade e o progresso material, a tradição e em suma, a Cruz de Christo, e o que ha de razoavel nos Direitos do Homem, da nossa bandeira.
É preciso deixar o Marcelino da Mata regressar às origens (e é mais sensato do que deixar toda a Africa invadir a Europa...). Era uma maneira de dar um abbraço fraterno aos nossos amigos de Africa, que sabem que o discurso anti-colonial, mesmo quando tem motivos historicos comprehensiveis, é no fundo manhoso. Era uma forma de dar uma alegria, antes que morram, aos nossos soldados, hoje velhotes. Toda a vida foram insultados de burros e de collaboradores pelos regimes raivosos e incompetentes que succederam o Imperio.
Marcelino da Mata!
Seu preto do caraças!
Volta para a tua terra!
Estão à tua espera!...
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